Tudo que sobe, desce?
Tudo que nasce, morre?
Tudo que vai, volta?
E se não volta,
cai na reviravolta?
E quem parte, retorna?
Afasta-se, rompe-se, em confinamento
Não deixa rastros, nem pegadas?
Não deixa pistas nem abre feridas?
Quem arquitetou, ou inventou
Essa tal malfadada partida
Deveria ter deixado em legado
Um antídoto, polivalente
Que extirpasse essa serpente
Que a todos causa mal
Que reduz a vendaval
Corações despedaçados
Por motivos diferentes
Mas que assola toda gente
No vazio da despedida
Do adeus, ou até logo
Do talvez ou nunca mais
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