Pela formação profissional qualificada das polícias!
Volta e meia tomamos conhecimento nos meios de comunicação e ficamos estarrecidos com os casos de violência praticados justamente por aqueles que têm a função primordial de evitá-las e/ou combatê-las. Estabelecendo desta forma uma inojável promiscuidade com os criminosos.
É o policial que ao realizar abordagens, a faz de maneira despreparada, agressiva, constrangedora, abusiva... É o policial que ao deter uma pessoa que cometeu algum delito, inicia uma série de espancamentos e torturas gratuitas e injustificáveis, sem que o delituoso ao menos reaja a abordagem/prisão.
Eu mesmo fui vitima algumas vezes desse abuso e/ou despreparo. No carnaval desse ano, no meio da multidão estava dançando e em um certo momento esbarrei no pelotão da polícia, o primeiro e segundo policial gentil e educadamente me afastou já o terceiro me deu gratuitamente uma espécie de cotovelada com o cassetete que trazia em mãos. Presenciei um policial fazer a mesma coisa com um cidadão que estava parado conversando com uns amigos.
Outra vez estava chegando mais um amigo na Praça de Alimentação, nossa chegada coincidiu com a chegada de uns dois carros da policia a procura do proprietário de um veículo que estava estacionado nas proximidades da praça. Aos sentarmos na mesa, um policial aproximou-se de nós e de maneira verbalmente agressiva pediu-nos que déssemos a chave do carro. E nós dissemos que não tínhamos carro. Ele saiu. Não satisfeito ele voltou novamente e solicitou de novo com a mesma agressividade verbal a chave e nós dissemos que não tínhamos a chave, ele fez uma revista em nós e saiu. Fico me perguntando por qual motivo ele não fez abordagens nas outras pessoas que estavam a mais tempo na praça, já que fazia muito tempo que o carro estava ali.
Para demonstrar que nem todos os policiais são iguais, revelo que antes desse episódio um outro policial já havia se chegado a mim e perguntado educado e civilizadamente se o carro era meu e quando disse que não ele perguntou com a mesma educação se eu conhecia o proprietário do carro.
Aqui em Barreiras dois casos intrigam e revoltam: Um foi a execução de um jovem, segundo testemunhas por policiais militares de Barreiras. O motivo da morte: o jovem teria várias passagens na polícia e era usuário de drogas. Isso é motivo para se tirar a vida de alguém? O pior que há entre nós quem concorde que sim. Mas, o agravante na história é que a vitima nesse caso não tem passagens pela polícia e nem usava drogas, foi confundido com seu irmão gêmeo.
Outro fato foi o ateamento de fogo nas viaturas da polícia militar no pátio do 10º Batalhão de Polícia Militar da Bahia. Segundo as informações o crime foi praticado pelos próprios policiais. Até hoje a sociedade não sabe e quer saber a motivação de se atear fogo nos próprios carros.
Sugiro ao Se Liga Bocão, Na Mira, Zé Bin e outros programas televisivos deste gênero, esses dois fatos como pauta de reportagem no mesmo estilo com que eles humilham, condenam e expõe a execração pública os pobres, os desvalidos, negros... que cometem algum crime.
Fico me questionando qual a credibilidade, respeitabilidade e moral que uma polícia que mata e que põe fogo nos seus próprios carros tem para realizar qualquer tarefa inerente a sua função.
Ainda, me pergunto: Por que o nome dos envolvidos nesses dois casos não é divulgado, como se faz com o pobre, o negro, os desvalidos...? Os casos correm em segredo de justiça?
Todos esses fatos evidenciam que há uma defasagem na formação desses profissionais tão vitais na sociedade. Fico me perguntando em que consiste o processo de formação dos policiais militares. Me deparo algumas vezes com alguns grupos de futuros policiais na rua, deitando no chão, correndo, fazendo exercícios físicos e cantando aquelas músicas com letras depreciativas, preconceituosas e machistas. Sei que ficam um período no Batalhão e lá fazem alguns testes/provas de conhecimentos. Consiste apenas nisso a formação desse imprescindível profissional?
Faço minhas as palavras da vereadora Heloisa Helena de Maceió (PSOL-AL): “Uma preliminar: minha total solidariedade às vítimas da brutalidade policial e minha repulsa ao policial infrator, torturador e que estabelece a condenável promiscuidade com o crime organizado... Mas explicito da mesma forma e intensidade a minha solidariedade aos policiais que perderam suas vidas ou foram mutilados na tentativa de exercer com dignidade as suas atribuições em precárias condições de trabalho.” Sugiro a leitura do texto: O Degradante Trabalho Policial - "Pela Melhoria das Condições de Salário e Trabalho nas Polícias" (De autoria de Heloísa Helena)
É o policial que ao realizar abordagens, a faz de maneira despreparada, agressiva, constrangedora, abusiva... É o policial que ao deter uma pessoa que cometeu algum delito, inicia uma série de espancamentos e torturas gratuitas e injustificáveis, sem que o delituoso ao menos reaja a abordagem/prisão.
Eu mesmo fui vitima algumas vezes desse abuso e/ou despreparo. No carnaval desse ano, no meio da multidão estava dançando e em um certo momento esbarrei no pelotão da polícia, o primeiro e segundo policial gentil e educadamente me afastou já o terceiro me deu gratuitamente uma espécie de cotovelada com o cassetete que trazia em mãos. Presenciei um policial fazer a mesma coisa com um cidadão que estava parado conversando com uns amigos.
Outra vez estava chegando mais um amigo na Praça de Alimentação, nossa chegada coincidiu com a chegada de uns dois carros da policia a procura do proprietário de um veículo que estava estacionado nas proximidades da praça. Aos sentarmos na mesa, um policial aproximou-se de nós e de maneira verbalmente agressiva pediu-nos que déssemos a chave do carro. E nós dissemos que não tínhamos carro. Ele saiu. Não satisfeito ele voltou novamente e solicitou de novo com a mesma agressividade verbal a chave e nós dissemos que não tínhamos a chave, ele fez uma revista em nós e saiu. Fico me perguntando por qual motivo ele não fez abordagens nas outras pessoas que estavam a mais tempo na praça, já que fazia muito tempo que o carro estava ali.
Para demonstrar que nem todos os policiais são iguais, revelo que antes desse episódio um outro policial já havia se chegado a mim e perguntado educado e civilizadamente se o carro era meu e quando disse que não ele perguntou com a mesma educação se eu conhecia o proprietário do carro.
Aqui em Barreiras dois casos intrigam e revoltam: Um foi a execução de um jovem, segundo testemunhas por policiais militares de Barreiras. O motivo da morte: o jovem teria várias passagens na polícia e era usuário de drogas. Isso é motivo para se tirar a vida de alguém? O pior que há entre nós quem concorde que sim. Mas, o agravante na história é que a vitima nesse caso não tem passagens pela polícia e nem usava drogas, foi confundido com seu irmão gêmeo.
Outro fato foi o ateamento de fogo nas viaturas da polícia militar no pátio do 10º Batalhão de Polícia Militar da Bahia. Segundo as informações o crime foi praticado pelos próprios policiais. Até hoje a sociedade não sabe e quer saber a motivação de se atear fogo nos próprios carros.
Sugiro ao Se Liga Bocão, Na Mira, Zé Bin e outros programas televisivos deste gênero, esses dois fatos como pauta de reportagem no mesmo estilo com que eles humilham, condenam e expõe a execração pública os pobres, os desvalidos, negros... que cometem algum crime.
Fico me questionando qual a credibilidade, respeitabilidade e moral que uma polícia que mata e que põe fogo nos seus próprios carros tem para realizar qualquer tarefa inerente a sua função.
Ainda, me pergunto: Por que o nome dos envolvidos nesses dois casos não é divulgado, como se faz com o pobre, o negro, os desvalidos...? Os casos correm em segredo de justiça?
Todos esses fatos evidenciam que há uma defasagem na formação desses profissionais tão vitais na sociedade. Fico me perguntando em que consiste o processo de formação dos policiais militares. Me deparo algumas vezes com alguns grupos de futuros policiais na rua, deitando no chão, correndo, fazendo exercícios físicos e cantando aquelas músicas com letras depreciativas, preconceituosas e machistas. Sei que ficam um período no Batalhão e lá fazem alguns testes/provas de conhecimentos. Consiste apenas nisso a formação desse imprescindível profissional?
Faço minhas as palavras da vereadora Heloisa Helena de Maceió (PSOL-AL): “Uma preliminar: minha total solidariedade às vítimas da brutalidade policial e minha repulsa ao policial infrator, torturador e que estabelece a condenável promiscuidade com o crime organizado... Mas explicito da mesma forma e intensidade a minha solidariedade aos policiais que perderam suas vidas ou foram mutilados na tentativa de exercer com dignidade as suas atribuições em precárias condições de trabalho.” Sugiro a leitura do texto: O Degradante Trabalho Policial - "Pela Melhoria das Condições de Salário e Trabalho nas Polícias" (De autoria de Heloísa Helena)
Claudio Roberto de Jesus
Partido Socialismo e Liberdade
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