sexta-feira, 9 de abril de 2010

A ELITE INTELECTUAL DA IGREJA X O BOM POVINHO DE DEUS

Muitos teólogos, bispos, padres, religiosas (os) e leigas (os) engajadas (os) examinam com espírito critico certas manifestaçãoes populares espontâneas de amor e de devoção. O que para um católico fervoroso comum, sem grandes luzes intelectuais, pode parecer evidentemente verdadeiro, nem sempre é suficiente para contentar o exigente intelectual teólogos, bispos, padres, religiosas (os) e leigas (os) engajadas (os).
Ao bom povinho de Deus, que muitas vezes intui certas realidades de ordem sobrenatural sem entretanto explicálas e, mesmo sem sentir qualquer necessidade de explicá-las, soa como fria, pouco fervorosas, até suspeita, a atitude reservada das/dos exigentes intelectual teólogos, bispos, padres, religiosas (os) e leigas (os) engajadas (os).
Tais posturas podem sem dúvida pecar por excesso: de uma lado, cair-se na credulidade infantil e pouco explicada; de outro, no espírito ácido e hiper-crítico.
Curiosamente, se observarmos ao longo da História da Igreja o processo de explicitação de certos dogmas veremos que ambas as vertentes ou posturas, a popular e a douta, embora tenham até certo ponto se entrechocado, na realidade colaboraram intimamente entre si. Numa como noutra trabalhava a graça de Deus.

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